Mamãe borda à mão. Sua caixa de riscos guarda o mistério de pápulas, hortênsias e jasmins. Borboletas dão cambalhotas em fluidos arabescos, puxando fios de linhas matizadas.

De suas mãos crescem papoulas, amores-perfeitos, lagos azuis, translúcidos jardins. As palavras saem úmidas da gaveta de linhas. Voltam os sonhos desmedidos, devaneios solitários por trás das portas do não tempo.

 


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