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Lançamento Especial de Natal 2020
"Vinte e cinco de dezembro
não se dorme no colchão.
Deus menino foi nascido nas palhas secas do chão
pra nossa salvação".
Essa é uma das canções populares que nós, do Grupo Matizes Dumont, escutávamos nas noites de espera para o Natal. Longas noites de espera, tentando espantar o sono pra montar vigia junto aos grandes, atarefados que estavam nos arremates dos festejos. Nem tinham tempo de gritar “meninos, meninas, já pra cama!”. Eram dias de preparo para a noite mais especial do ano.
Claro que o sono sempre vencia. Quando enfim, caíamos derrotados, os sonhos eram embalados pelos sons da Folia de Reis, com suas caixas mágicas e o batido das violas e rabecas. A Folia de Reis só acontece em janeiro, mas no coração da gente ninguém segura a folia que começa quando o Deus menino chega trazendo sua luz de esperança para o mundo.
Ao bordar a Chegada do Menino Deus, rezamos para a paz no mundo, a paz entre os povos, e sobretudo, a paz interior. É um bordado diferente...às vezes fazemos silêncio pra não acordar o bebê que dorme...outras vezes a alegria pulsa forte que até arrebenta linha! Nosso Menino Deus está bem acordadinho, quem dorme somos nós!
Toda a luminosidade do presépio é pra anunciar ao mundo essa Boa Nova. Vejam, Ele chegou! E ai de nós, bordadeiras, se não enfeitamos também nossas almas pra rebordar os panos natalinos com linhas douradas, brilhosas e também as foscas. É como se, assim, dosando essa luz com a simplicidade humana, pudéssemos relembrar a diversidade que engrandece o nosso ser criativo.
A viagem dos três Reis é a mola mestra para a nossa procura interior. Buscamos o amor, a alegria, a essência de ser quem desejamos ser! Nesse bordado, o Matizes Dumont faz o caminho dos Três Reis e a Estrela de Belém. Segue a estrela guia, aquela que nos faz pensar em nós mesmos e também no outro. O nome diz, a estrela é guia. Todos a vemos no céu com o mesmo olhar humanamente imperfeito. A estrela que nos leva a seguir valorizando a fraternidade, a paz e harmonia entre os povos do mundo.
As narrativas que cercam o nascimento de Jesus são muitas e cada uma ganha a cor própria das variadas culturas. Alguns pontos em comum permanecem no tempo, como os presentes que os magos levam para o Menino: ouro, incenso e mirra!
O ouro é o metal precioso por excelência, o Sol do Cristo. É o pensar puro! O incenso simboliza a divindade e por isso é usado durante as celebrações e rituais religiosos. Tem a ver com nosso sentir. A mirra é uma planta medicinal que era usada para embalsamar os corpos, nos preparativos para a alma que volta ao mundo espiritual. Espírito, alma e corpo estão representados nos três presentes ofertados.
Em nosso bordado, a questão foi como traduzir em beleza toda a grandiosidade desse Evento. Bastou silenciar um pouco o falatório mental, deixar brilhar a estrela da criatividade e pôr as mãos pra inventar um céu feliz, todo em rebuliço matizado. Reparem para onde a estrela aponta. Belém, lá no final do caminho, onde nasce o Cristo. É mesmo preciso bordar uma jornada inteira para atingir o Cristo dentro de nós. Mas a boa notícia é que há sempre a estrela empenhada em nos guiar. É só erguer os olhos e decidir seguir em frente.
A luz divina que ilumina o ser é a mesma que nos rodeia. Tudo é luz e espaço pra iluminar. Nesse bordado, quisemos expressar essa luz que dá força, coragem e sabedoria para existir. A luz que o Menino Jesus irradiou quando nasceu. Essa luz ganhou o mundo, entrando em todos os corações da humanidade. Ela está lá, quer vejamos ou não.
Para criar os riscos e escolher as cores fomos movidas pela ideia de irradiar essa luz que chega pra movimentar a Terra. Lá no meio da estrela está o Menino Jesus, formando uma mandala divina que rebordou nossa história. Nosso convite com esse trabalho é para que você se conecte com sua mandala interna neste Natal. É nosso desejo que todos sigamos a estrela para rebordar a criança que existe em nós para enfeitar nossos dias com a delicadeza do amor. Amar é preciso. Seguir a estrela é preciso!