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A impressão fine art, também conhecida como Giclée, termo usado pelo artista americano Jack Duganne em 1991, que experimentou a criação de imagens por meio do qual gotículas de tinta são “espirradas” sobre o material utilizado (tela, papel artístic). Jack Duganne utilizava impressoras da marca Iris, que, na época, eram bastante usadas em agências de publicidade, estúdios de criação etc.

Um giclée nada mais é do que uma gravura obtida a partir de uma imagem digitalizada e impressa em papel a partir de um processo muito específico. É uma técnica recente desenvolvida com o avanço da tecnologia de impressão. Vem ganhando muito espaço no universo da fotografia e artes visuais por sua qualidade, durabilidade e fidelidade de cores em relação a obra original.

Para produção da gravura é necessário um processo de transferência da imagem original para outro meio. Nesse sentido existem muitas formas de gravuras, algumas muito antigas, mas as principais são a xilogravura, litogravura, serigrafia e o giclée. Estas diferentes técnicas utilizam materiais diversos para reproduzir o efeito desejado.

Por que os artistas reproduzem suas obras?

O giclée pode ser novo, mas a ideia de criar gravuras é muito antiga. Técnicas como xilogravura, litogravura e serigrafia há tempos já possibilitam aos artistas transferir sua arte para outros materiais. Mas por que?

Existem uma variedade de motivos. Além da reprodução a gravura pode ter uma motivação criativa. Uma maneira de explorar a sua arte de outra forma, utilizando outros meios, outras mídias.

Pablo Picasso

Podemos citar diversos artistas que se utilizaram das mais diversas técnicas de gravura para produzir edições limitadas e explorar sua criatividade artísticas de diferentes formas. Um exemplo de uma artista muito famoso e conhecido do público em geral é o Pablo Picasso, pintor cubista e surrealista do século 20. Ao longo de sua carreira Picasso produziu diversas séries de gravuras, edições limitadas de suas obras. Hoje essas gravuras são muito valorizadas e vendidas por centenas de milhares de dólares nos mercados especializados em arte.

Além dele, diversos outros artistas famosos, produziram ou produzem edições limitadas como Fayga Ostrower, Osvaldo Goeldi, Alfredo Volpi, Iberê Camargo e Lívio Abramo. E mais recentemente Lotus Lobo em Belo Horizonte, Gilvan Samico e Eduardo Araújo em Olinda, dentre outros. Enfim, a reprodução é um recurso que está disponível por meio de várias técnicas para o artista explorar de forma criativa.

As impressões podem oferecer uma perspectiva criativa completamente diferente ao método de trabalho original do artista. No nosso caso, por exemplo, a imagem bordada com tecido e linha poderia ser inserida em diferentes superfícies. Madeira, acrílico, pode-se envolver novas dimensionalidades.

E porque não no bordado?

O nosso bordado é feito à mão, é espontâneo e cheio de movimentos. Para preservar estas características cada tela é exclusiva e feita no “tempo de bordar belezas”, pacientemente e amorosamente. São telas bordadas em diferentes tamanhos e materiais expressando o real no irreal, expressando o povo as águas, a terra e a nossa cultura.

Fine Art - Árvore de Rio

As telas são bordadas de forma interativa entre os integrantes do grupo. Em um trabalho conjunto, eles casam suas inspirações até chegar num resultado de satisfação onde podem se alegrar percebendo o quanto é bom criar.

Para nós do grupo Matizes Dumont a ideia das gravuras surgiu em um contexto de democratização e acessibilidade à arte. Além disso, como uma forma diferente de nos expressarmos num conjunto de novas tecnologias disponíveis. Foi a união da ancestralidade com a modernidade. Uma combinação bonita de se ver.

Agora que você conheceu um pouco sobre impressões fine art e Giclée, que tal conhecer mais sobre nossas obras?